Um levantamento recente revelou que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como “banco dos Brics”, foi a ex-chefe do Executivo federal que mais custou aos cofres públicos brasileiros em 2024.
Segundo dados da Casa Civil, os gastos com Dilma totalizaram R$ 1,92 milhão no ano passado, superando outros ex-presidentes vivos do Brasil.
Os gastos incluem:
- Salários e gratificações: R$ 804 mil foram destinados à remuneração de sua equipe de seis assessores.
- Auxílio-moradia: R$ 152 mil foram gastos com a estadia de Dilma em Xangai, China, onde está a sede do NBD.
- Diárias e viagens internacionais: Dilma realizou viagens à África do Sul e ao Japão, acumulando R$ 108 mil em diárias.
- Indenizações de representação no exterior (Irex): As despesas somaram R$ 111 mil.
- Salários no exterior: Foram pagos R$ 227 mil a membros da equipe que atuam fora do Brasil.
Atualmente, apenas um servidor permanece em missão transitória em Xangai, substituindo outro assistente técnico que havia sido exonerado em dezembro de 2024.
O total gasto com todos os ex-presidentes chegou a R$ 8,7 milhões em 2024. Segue a lista dos custos:
- Dilma Rousseff: R$ 1,92 milhão
- Fernando Collor: R$ 1,89 milhão
- Jair Bolsonaro: R$ 1,71 milhão
- Michel Temer: R$ 1,42 milhão
- José Sarney: R$ 975 mil
- Fernando Henrique Cardoso (FHC): R$ 790 mil
Os dados não incluem despesas de fim de ano, que ainda não foram contabilizadas.
Por lei, ex-presidentes têm direito a uma estrutura funcional que inclui:
- Até oito membros na equipe pessoal, divididos entre seguranças, assessores e motoristas.
- Dois veículos oficiais, com manutenção e combustível custeados pelo governo.
- Despesas com diárias, passagens e locação de transporte para os servidores da equipe.
O número de servidores e a composição da equipe são escolhidos livremente pelo ex-presidente, e os cargos não são vitalícios, permanecendo enquanto houver interesse da autoridade.
A manutenção desses benefícios é alvo de debates, especialmente em um contexto de corte de gastos públicos e questionamentos sobre a utilização dos recursos.
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