Preterido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na disputa pelo comando do Ministério Público do Estado, o procurador José Carlos Cosenzo usou as redes nesta quarta-feira (15) para postar uma mensagem cifrada.
Sem mencionar a instituição ou endereçar a publicação, ele escreveu no Instagram:
– Quando um porco toma o castelo, o porco não vira rei, é o castelo que vira um chiqueiro.
Questionado, o procurador negou enfaticamente que a publicação sobre o suíno, o rei, o castelo e o chiqueiro, tenha alguma relação com as eleições do Ministério Público, realizadas em abril, ou que seja dirigida a algum desafeto interno ou externo.
– Esse é um ditado turco, muito antigo, que deve ser interpretado como um alerta a pessoas inaptas em posição de liderança.
Essa frase tem contexto organizacional que se aplica a todas as carreiras e profissões – respondeu ao Estadão, acrescentando que qualquer relação com as eleições é “maldosa” e que jamais “ofenderia” a instituição.
– Quando gosto de uma frase que é de domínio público, nada me impede de publicá-la, como fiz de inúmeras.
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O procurador disse ainda que não tem comentários sobre a indicação.
– Foi decisão de quem pode legalmente a nomear – afirmou.
Colegas próximos de Cosenzo relatam que ele estava convencido que chegaria ao topo da instituição, porque acreditava que seria escolhido por Tarcísio para o cargo de procurador-geral de Justiça.
A indicação de Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, segundo aliados, o deixou com o ego “ferido”.
Quando a decisão foi anunciada, o procurador fez um desabafo aos colegas no WhatsApp.
Disse estar “decepcionado com gente próxima”.agoranoticias
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